Tamir Pardo, ex-chefe do Mossad, agência de espionagem de Israel, acredita que o Estado da ocupação caminha para se autodestruir, segundo reportagem deste domingo (6) da agência sionista Makor Rishon.
Pardo alega ter chegado a sua conclusão após a assinatura do acordo de coalizão do governo atual, encabeçado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mesmo antes de o ministro da Justiça, Yariv Levin, anunciar seus planos de reforma judicial.
Israel, segundo Pardo, está preso a operação destrutiva – isto é, a reforma – há cinco meses, sem qualquer razão lógica. O país é tomado por protestos de massa desde então.
Pardo comentou que, caso o mesmo ocorresse no Irã durante seu mandato no Mossad, não seriam necessários recursos adicionais de inteligência: a conclusão seria que o arqui-inimigo de Israel estaria caminhando à autodestruição.
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