O site de notícias israelense Walla respondeu a uma postagem publicada no Instagram pela modelo palestino-americana Bella Hadid, na qual anunciou seu tratamento para doença de Lyme, com um texto sinistro: “Da próxima vez, pense antes de falar mal de Israel, senhorita Bella”.
A modelo foi diagnosticada com doença de Lyme em 2012, infecção causada por um tipo de bactéria transmitida por carrapatos, que afeta uma a cada dez pessoas na América do Norte.
Conforme o Instituto Nacional de Saúde, diversos casos da doença podem ser tratados com um breve regime de antibióticos. Porém, casos crônicos – como o de Bella – demandam um cuidado mais agressivo. Quando os sintomas perduram por seis meses após a terapia inicial, costuma-se dar origem à chamada Síndrome Pós-tratamento de Doença de Lyme.
Hadid escreveu no Instagram: “A pequena eu que sofreu teria orgulho de eu adulta, por não desistir de mim. Viver assim, piorando com o tempo, e trabalhando para fazer com que eu, minha família e as pessoas que me apoiam sentissem orgulho de mim, tiveram seu preço de maneiras que não posso explicar”.
“Estar triste e doente com tanto amor, bênçãos, privilégios e oportunidades ao meu redor é talvez a coisa mais confusa do mundo”, acrescentou.
Bella concluiu ao agradecer sua mãe, Yolanda Hadid, e seus fãs.
A modelo, com 59.4 milhões de seguidores no Instagram, enfrenta campanhas de ideólogos sionistas nas redes sociais devido ao seu apoio à causa palestina.
Suas postagens costumam mencionar como a família de seu pai foi expulsa de sua terra, na Palestina histórica, na ocasião da Nakba ou “catástrofe” em 1948, quando foi estabelecido o Estado de Israel, mediante limpeza étnica.
A família se tornou então refugiada na Síria, Líbano, Tunísia e então Estados Unidos.
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