Agências humanitárias dizem estar preocupadas com o potencial impacto da crise de insegurança alimentar no Níger. Antes da atual situação política, mais de 3 milhões de pessoas já não tinham o que comer no período de escassez, entre junho e agosto.
Análises preliminares feitas pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA, alertam para sinais de piora.
Fechamento de fronteiras
A agência chama a atenção para as cerca de 7,3 milhões de pessoas em fase moderada de falta de alimentos. A situação tem potencial de se agravar devido à crise de segurança em andamento.
O Escritório da ONU para os Assuntos Humanitários, Ocha, defende que entidades humanitárias estejam isentas de sanções e do fechamento de fronteiras.
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A expectativa é que estas medidas ajudem a enfrentar o alto índice de desnutrição. Além disso, as agências do setor querem mais recursos para permitir respostas oportunas e à dimensão dos necessitados.
Valor global
O Plano de Resposta para o Níger antevê gastos de até US$ 584 milhões, mas apenas 39% desse valor foi recebido.
As necessidades de segurança, de bens alimentares e de artigos para combater a desnutrição absorvem mais de um terço das necessidades humanitárias que estão subfinanciadas.
Publicado originalmente em ONU News