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Fechamento de fronteiras impacta ajuda humanitária no Níger

Enviado especial ressaltou que o Níger não precisa de golpes de Estado [Hadiza Amadou/Unicef]

Nesta quarta-feira (23), as Nações Unidas divulgaram atualizações sobre a questão humanitária no Níger, que segue impactado pelos efeitos da remoção do presidente do país por uma junta militar no mês passado.

A porta-voz da ONU, Florencia Soto, disse que em Tahoua, no sudoeste do país, os trabalhadores humanitários prestam cuidados médicos, serviços de saúde reprodutiva e nutrição a mais de 1 mil pessoas em clínicas móveis.

Impacto da crise na ajuda humanitária

Na semana passada, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, iniciou a distribuição de assistência alimentar para mais de 9 mil refugiados do Mali, também no sudoeste.

No entanto, a ONU afirma que os trabalhadores humanitários estão preocupados com as consequências da crise em curso na situação humanitária.

Quantidades significativas de suprimentos médicos, alimentos e equipamentos ficaram retidas nos países vizinhos e o fechamento do espaço aéreo afeta os movimentos de entrada e saída do Níger.

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As equipes no terreno destacam que isenções humanitárias das sanções de fechamento de fronteiras terrestres e aéreas são urgentemente necessárias, para permitir o reabastecimento das reservas de ajuda.

Enchentes no país

Sobre as enchentes no Niger, a ONU afirma que cerca de 88 mil pessoas em todo o país foram afetadas, sendo a região de Maradi a mais impactada.

A distribuição de kits de saneamento e itens de abrigo foram intensificadas, enquanto prosseguem as avaliações nas áreas recentemente atingidas.

Estão previstas fortes chuvas para as próximas semanas, o que pode fazer aumentar os níveis de água nos rios, incluindo na capital Niamey.

Publicado originalmente em ONU News

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