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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Políticas de Israel na Cisjordânia não apagarão identidade palestina, alerta Hamas

Protesto contra assentamentos ilegais e políticas de deportação de Israel em Sheikh Jarrah, em Jerusalém ocupada, em 18 de agosto de 2023 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Jihad Taha, porta-voz do movimento Hamas, reiterou nesta quinta-feira (24) à rede de notícias Quds Press que os planos de Israel para aumentar sua presença na região norte da Cisjordânia ocupada a um milhão de colonos ilegais confirma políticas cujo objetivo é aniquilar a identidade palestina de suas terras ancestrais.

Ao denunciar políticas de expropriação de terras e aval institucional a assentamentos ilegais, Taha insistiu que o “governo racista” do premiê Benjamin Netanyahu não terá êxito em exterminar a identidade nacional diante da persistente resistência palestina.

Taha advertiu contra os avanços coloniais, ao instar a comunidade internacional a “assumir sua plena responsabilidade em confrontar a arrogância sionista”.

O porta-voz destacou que a “resistência é a alternativa mais eficaz e bem-sucedida, e a única opção capaz de frustrar todos os planos e conspirações da ocupação israelenses nos territórios palestinos”.

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Taha pediu união do povo palestino contra a ocupação – “por todos os meios possíveis, a fim de preservar a identidade e as terras palestinas”. Além disso, instou os povos e governos árabes que “permaneçam ao lado dos palestinos contra as políticas da ocupação”.

Na quarta-feira (23), a imprensa local reportou que o líder colonial Yossi Dagan submeteu uma proposta a Netanyahu para ampliar o número de colonos ilegais na Cisjordânia de 170 mil a um milhão de pessoas até 2050.

Segundo a rede Ynet News, o plano inclui construir cidades, zonas industriais, hospitais, ferrovias e até mesmo um aeroporto.

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