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Sindicato britânico reforça apoio a boicote aos assentamentos de Israel

Protesto contra o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, após declarações a favor da destruição da aldeia palestina de Huwara, durante evento com sua participação no Hotel Grand Hyatt em Washington DC, em 12 de março de 2023 [Celal Günes/Agência Anadolu]

A federação sindical britânica Trades Union Congress (TUC) — que representa a maior parte das entidades trabalhistas na Inglaterra e País de Gales — aprovou uma moção para reforçar seu “compromisso com o boicote a companhias que lucram com os assentamentos ilegais, a ocupação e a construção do muro [de apartheid]” na Cisjordânia.

O sindicato de 5.5 milhões de membros declarou nesta quarta-feira (13): “Devemos rejeitar qualquer tentativa de deslegitimar os apelos por Boicote, Desinvestimento e Sanções [BDS] e  os direitos do povo palestino de recorrer ao apoio de cidadãos de consciência”.

“Este Congresso reafirma seu apoio aos direitos palestinos, incluindo nosso compromisso ao boicote a empresas que lucram com os assentamentos ilegais”, acrescentou a nota.

A federação condenou esforços restritivos do governo britânico para impedir que órgãos do Estado participem da campanha de boicote.

“É preciso defender a capacidade de autoridades públicas, incluindo fundos previdenciários, para que desinvestam de empresas responsáveis por abusos de direitos humanos”, destacou o comunicado. “Legislações como essa poderiam obstruir o boicote a companhias cúmplices do apartheid na África do Sul”.

Em junho, o parlamento britânico votou a favor de um projeto de lei que impede conselhos locais e outras instituições públicas de aderir ao boicote. O texto avança agora a sua terceira leitura na Câmara dos Comuns e nova análise da Câmara dos Lordes.

ASSISTA: Reino Unido tem responsabilidade histórica sobre a Palestina, afirma premiê palestino

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