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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel atinge o norte de Gaza com uma barragem de mísseis e promete atacar por terra, mar e ar

Soldados israelenses se movem com veículos militares na estrada enquanto os ataques de Israel à Faixa de Gaza continuam no oitavo dia em Sderot, Israel, em 14 de outubro de 2023. Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza. [Saeed Qaq/Anadolu]

Aviões de guerra israelenses realizaram no início do sábado ataques aéreos intensos no norte de Gaza, com vários relatos de vítimas, informa a Anadolu.

Os ataques tiveram como alvo várias casas e instalações no campo de refugiados de Jabalia e no bairro de Al-Mashrooh em Beit Lahia, de acordo com um repórter da Anadolu.

Dezenas de palestinos foram registrados como mortos nos ataques. O Ministério da Saúde palestino ainda não confirmou as mortes.

O exército israelense também retomou o bombardeio de artilharia a partir de canhoneiras e tanques ao longo do leste e do oeste da Faixa de Gaza, de acordo com um correspondente da Anadolu.

A Anadolu também informou que um foguete foi disparado da Faixa de Gaza em direção à cidade de Ashkelon, no sul de Israel, uma região adjacente à faixa.

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Na sexta-feira, o exército israelense alertou 1,1 milhão de residentes no norte de Gaza para evacuar “dentro de 24 horas” e se mudar para o sul.

A ONU alertou que seria impossível para os palestinos obedecerem à ordem de deixar o norte sem “consequências humanitárias devastadoras”.

Há uma semana, as forças israelenses lançaram uma campanha militar sustentada e vigorosa contra a Faixa de Gaza em resposta a uma ofensiva militar do grupo palestino Hamas nos territórios israelenses.

O conflito começou no último sábado, quando o Hamas iniciou a Operação Al-Aqsa Flood – um ataque surpresa em várias frentes, incluindo uma barragem de lançamentos de foguetes e infiltrações em Israel por terra, mar e ar.

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O Hamas disse que a operação foi uma retaliação à invasão da Mesquita de Al-Aqsa na Jerusalém Oriental ocupada e à crescente violência dos colonos israelenses contra os palestinos.

Em seguida, o exército israelense lançou a Operação Espadas de Ferro contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza.

Essa resposta se estendeu ao corte do fornecimento de água e eletricidade para Gaza, piorando ainda mais as condições de vida em uma área que sofre com um cerco paralisante desde 2007, além de ordenar que mais de um milhão de habitantes de Gaza evacuassem o norte da Faixa de Gaza.

Mais de 3.300 pessoas foram mortas desde o início do conflito, incluindo 1.900 palestinos e 1.400 israelenses.

Agora Israel ameaça atar Gaza simultaneamente por terra, céu e mar.

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