Um condutor de trens do metrô de Londres foi suspenso na segunda-feira depois de parecer liderar os passageiros em um canto de “lFree, free Palestine” no sistema de alto-falantes do trem durante um protesto pró-palestino no fim de semana, informa a Agência Anadolu.
O incidente de sábado veio à tona depois que um vídeo postado on-line por um jornalista capturou o momento em que o condutor de um serviço da Central Line iniciou o cântico dizendo “Free,free”, ao que os passageiros responderam com “Palestine”, um slogan amplamente reconhecido em manifestações pró-palestinas.
A Transport for London iniciou uma investigação sobre o assunto.
Estamos investigando de forma urgente e minuciosa a filmagem que parece mostrar um motorista do Tube usando indevidamente o sistema de som e liderando cânticos em um trem da Central Line no sábado
disse Glynn Barton, diretor de operações da Transport for London.
Um motorista já foi identificado e suspenso enquanto continuamos a investigar o incidente de acordo com nossas políticas e procedimentos
Em 10 de outubro, poucos dias após o início do atual conflito no Oriente Médio, a Ministra do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, emitiu um aviso aos chefes de polícia sobre a exibição de bandeiras palestinas nas ruas britânicas.
Ela sugeriu que agitar a bandeira “pode não ser legítimo” se for visto como uma demonstração de apoio ao terrorismo.
Ela forneceu exemplos de ações de protesto que, em sua opinião, poderiam constituir delitos de ordem pública, incluindo visar bairros judeus, agitar símbolos pró-Palestina ou pró-Hamas e entoar slogans que poderiam ser interpretados como anti-Israel.
O conflito em Gaza, que está sob bombardeio israelense e bloqueio desde 7 de outubro, começou quando o Hamas iniciou a Operação Al-Aqsa Flood, um ataque surpresa em várias frentes que incluiu uma barragem de lançamentos de foguetes e infiltrações em Israel por terra, mar e ar. O Hamas disse que a incursão era uma retaliação à invasão da Mesquita de Al-Aqsa e à crescente violência dos colonos israelenses contra os palestinos.
Em seguida, o exército israelense lançou a Operação Espadas de Ferro contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza.
Cerca de 6.500 pessoas foram mortas no conflito, incluindo pelo menos 5.087 palestinos e mais de 1.400 israelenses.
LEIA: As ações de Israel em Gaza e o direito internacional
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
