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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Contra genocídio em Gaza, Líbia pede ruptura com países que apoiam Israel

Escombros deixados por bombardeios israelenses no campo de refugiados de Nuseirat, em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, em 23 de outubro de 2023 [Doaa Albaz/Agência Anadolu]

O Alto Conselho de Estado da Líbia reivindicou nesta quinta-feira (26) o rompimento de laços com países que apoiam o bombardeio e o cerco israelense a Gaza.

Em nota, a assembleia radicada em Trípoli — equivalente ao senado — pediu a suspensão das exportações de petróleo a esses países e boicote a suas importações. No entanto, não especificou nomes até então.

“A assembleia reitera o apoio do povo líbio a seus irmãos na Palestina até libertarem sua terra da brutal ocupação israelense”, destacou o comunicado oficial.

Segundo as informações, os parlamentares discutiram formas de entregar assistência humanitária aos palestinos de Gaza, durante sessão extraordinária da câmara.

Na quarta-feira (25), foi a vez do parlamento sugerir a suspensão das exportações de petróleo líbio a países que apoiam o bombardeio a Gaza.

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O massacre em curso na Faixa de Gaza é retaliação à chamada Operação Tempestade de Al-Aqsa, ação de resistência do grupo Hamas que cruzou a fronteira por terra e capturou colonos e soldados, em 7 de outubro deste ano.

A ação decorreu de recordes de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco militar a Gaza. Os ataques israelenses desde então equivalem a punição coletiva, genocídio e crime de guerra.

Ao promover o cerco absoluto a Gaza — sem luz, sem água, sem comida —, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos como “animais”.

Ao menos 7.326 pessoas — dentre as quais, quase três mil crianças — foram mortas por Israel até então, além de mais de 18 mil feridos. Outros milhares estão desaparecidos — provavelmente mortos — sob os escombros.

LEIA: Mortes em Gaza superam genocídio em Srebrenica, alerta Monitor Euromediterrâneo

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