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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Em vídeo, reféns israelenses em Gaza criticam Netanyahu por negar cessar-fogo

A resistência palestina divulgou um vídeo em seus canais online no qual três prisioneiras de guerra em custódia na Faixa de Gaza sitiada criticam o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por negar um cessar-fogo em favor de sua libertação.

“Olá Bibi”, declara uma das mulheres, não identificadas. “Estamos em custódia do Hamas há 23 dias. Ontem houve uma coletiva de imprensa com nossas famílias. Sabemos que era para haver um cessar-fogo. Você deveria libertar a todos nós. Você prometeu libertar a todos nós. Parece que, contudo, somos todos punidos por sua negligência, por causa de seus erros em 7 de outubro, porque não havia tropas lá [assentamentos perto de Gaza]. Ninguém veio nos ajudar. Ninguém nos ouviu”.

Em seguida, faz um apelo: “Netanyahu, liberte agora mesmo todos os prisioneiros palestinos! Todos eles! Por favor”.

Enquanto uma delas fala, as outras acenam positivamente e lhe concedem apoio ao estender a mão a seu antebraço.

As mulheres vestem roupas tradicionais árabes e sentam em frente à câmera. Embora pareçam cansadas, não há quaisquer indícios de maus tratos ou agressão.

LEIA: Familiares pedem a troca dos prisioneiros palestinos pelos reféns israelenses e dizem a Netanyahyu: “traga-os para casa agora”.

Neste fim de semana, o exército israelense intensificou seus ataques por ar e terra contra a Faixa de Gaza sitiada, sob bombardeios ininterruptos desde o ataque surpresa do grupo de resistência Hamas em 7 de outubro.

A campanha decorreu de recordes de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia e 17 anos de cerco militar contra Gaza.

As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio. Ao menos 8.306 palestinos foram mortos por Israel até então.

Estima-se cerca de 150 prisioneiros de guerra israelenses mantidos em custódia do Hamas na Faixa de Gaza, contra cerca de 5 mil palestinos nas cadeias da ocupação, boa parte sem qualquer acusação ou julgamento — isto é, prisioneiros políticos do regime colonial.

ASSISTA: ‘Eles cuidaram de nós, nos trataram humanamente’, dizem reféns libertadas de Gaza 

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