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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ministros árabes rejeitam deslocamento de palestinos a Egito e Jordânia

Da esquerda para a direita: Ahmed Aboul Gheit, secretário-geral da Liga Árabe; Faisan bin Farhan, ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita; e Hossan Zaki, secretário-geral adjunto da Liga Árabe, durante cúpula em Riad, 9 de novembro de 2023 [Yazid al-Duwihi/AFP via Getty Images]

Ministros de Relações Exteriores de países árabes rejeitaram a expulsão dos palestinos ao Egito e Jordânia, assim como a “reocupação” israelense da Faixa de Gaza sitiada, ao instar que Israel “seja responsabilizado por seus crimes diante das cortes internacionais”.

Durante cúpula em Riad, nesta quinta-feira (9), presidida pelo chanceler saudita, Faisal Bin Farhan, os ministros debateram o genocídio em Gaza e formas de contê-lo, ao redigir uma série de resoluções a serem introduzidas em reunião extraordinário da Liga Árabe prevista para sábado (11).

Em nota conjunta, os ministros condenaram “a ocupação israelense e sua agressão contra Gaza”, ao rejeitar os planos de “reocupação” do território costeiro e além, assim como as propostas de transferência compulsória dos palestinos a uma nova diáspora.

Israel mantém bombardeios ininterruptos contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 10.812 mortos até então, entre os quais 4.412 crianças e 2.916 mulheres, além de ao menos 26.475 feridos. Milhares estão desaparecidos sob os escombros.

Os bombardeios deslocaram mais de um milhão de pessoas até então.

Na Cisjordânia ocupada, foram mortos 163 palestinos em apenas um mês, junto de uma campanha de detenção em massa que resultou em 2.280 novos prisioneiros.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Colômbia se soma à denúncia de Argélia contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

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