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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Bebê morre sem oxigênio e 39 entram em risco de morte iminente no Hospital Al-Shifa

Recém-nascido sob cuidados dentro de uma incubadora em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) no hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza [Mohamed Abed/AFP via Getty Images].

O Ministério da Saúde palestino na manhã deste sábado em Gaza (madrugada no Brasil) que 39 crianças na ala de cuidados do Hospital Al-Shifa, em Gaza, corriam o risco iminente de morte devido à falta de oxigênio, que coincidiu com o pesado bombardeio aéreo e de artilharia do hospital e seus arredores pelas forças israelenses. A Informação foi divulgada pela  Agência Anadolu. Logo após, a Reuters noticiou a morte do primeiro bebê na incubadora e dois adultos na UTI, além da suspensão das atividades do hospital que tem 45 bebês internados,.

O site New Strait Times chegou a noticiar que 39 bebês haviam morrido, informação que atribuiu a uma coletiva de imprensa da ministra da Saúde, Mai Al-Kalla, mas que foi corrigida para “iminência de morte”.

Mohammad Alawawda, gerente de mídia do Ministério da Saúde, disse à Anadolu que 39 crianças na ala de cuidados do Hospital Al-Shifa correm risco de morte devido à falta de oxigênio, e um bebê morreu

Mais cedo, Kaila disse em uma coletiva de imprensa que

“Israel está cometendo um crime de guerra e genocídio na Faixa de Gaza”, acrescentando que “sitiou e bombardeou hospitais”.

“Que se dane a comunidade internacional que não consegue parar a máquina de destruição e matar os doentes e feridos nos hospitais em uma transmissão ao vivo na frente do mundo”, acrescentou a ministra

LEIA: Gaza: sob intensos bombardeios, situação de pacientes e equipe médica de MSF é desesperadora 

Ela disse que

“Israel cerca os hospitais com tanques em vez de fornecer-lhes combustível, medicamentos e suprimentos, e o resultado é a morte certa de milhares de pacientes e feridos”.

20 dos 35 hospitais estão fora de serviço devido aos bombardeios israelenses e à falta de combustível.

Kalla disse que o Hospital Al-Nasr foi diretamente bombardeado, resultando na destruição do departamento de berçário e no direcionamento dos painéis de energia solar, o que levou à interrupção da eletricidade e da água.

Ela  fez um apelo à comunidade internacional para que intervenha com urgência, levante o cerco aos hospitais e interrompa a guerra para salvar a vida de milhares de residentes.

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