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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Chefe da Força Aérea de Israel ameaça bombardear outros países árabes

Major-general Tomer Bar, comandante da Força Aérea de Israel [Wikipedia]

O major-general Tomer Bar, chefe da Força Aérea de Israel, confirmou planos para lançar ataques contra o Iêmen, além de disparos já perpetrados contra Líbano, Síria e Egito. Bar insistiu que suas tropas estão prontas para agir em todo Oriente Médio.

As declarações de Bar sucedem em alguns dias o disparo de mísseis balísticos reivindicado por forças iemenitas houthis contra alvos israelenses na região de Eilat, no Mar Vermelho.

O general Yahya Saree, porta-voz militar dos houthis, reportou o disparo em comunicado, “apenas 24 horas após outra operação militar conduzida por nossas Forças Armadas com drones, contra os mesmos alvos”.

Segundo Saree, tais ações são medidas práticas para dissuadir avanços militares de uma embarcação israelense no Mar Vermelho, além de resposta ao genocídio em Gaza.

Neste mesmo contexto, o Pentágono informou que o avião de guerra USS Thomas Hudner, ancorado na região, abateu um drone supostamente lançado do território iemenita.

Os houthis — ligados ao Irã — têm controle de facto sobre a maior parte do Iêmen, após capturar a capital Sanaa em 2014. Desde a deflagração do genocídio em Gaza, os houthis mantém operações limitadas contra o sul do território designado Israel.

Israel busca conter as frentes de guerra, ao disparar sobretudo contra o sul do Líbano, sob a estratégia de dissuadir a entrada do grupo Hezbollah no conflito. Os disparos contra aldeias libanesas incluem armas proibidas pela lei internacional, como fósforo branco — que causa queimaduras gravíssimas.

Israel mantém bombardeios a Gaza desde 7 de outubro, deixando mais de 12 mil mortos, incluindo 4.710 crianças e 3.160 mulheres, além de 30 mil feridos. Mais de 3.500 pessoas continuam desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Israel deve cessar avanço ao sul de Gaza, reafirma ONU

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