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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel ataca maternidade em Beit Lahiya, duas mulheres são mortas

Setor de pediatria do Hospital Kamal Adwan destruído por ataques israelenses, em Beit Lahiya, na Faixa de Gaza, em 19 de novembro de 2023 [Abdulqader Sabbah/Agência Anadolu via Getty Images]

Forças especiais israelenses cercaram nesta segunda-feira (11) o Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, ao bombardear a área e matar duas mães, confirmou a Organização das Nações Unidas (ONU).

“O hospital continua cercado por tropas e tanques”, segundo comunicado.

“A situação é dificílima em meio ao cerco imposto pelo exército da ocupação israelense, cujos aviões bombardeiam qualquer um que tente entrar ou sair do hospital”, relatou Ahmed al-Kahlot, médico e diretor do centro de saúde.

Segundo seu relato, 65 feridos estão sob tratamento em Kamal Adwan, além de 12 crianças em cuidado intensivo, seis bebês prematuros em unidades neonatais e três mil deslocados que buscaram refúgio no local.

LEIA: Israel ‘replica os mesmos crimes’ da Nakba de 1948, reporta Monitor Euromediterrâneo

O Ministério da Saúde em Gaza atualizou as baixas nesta segunda-feira (11): 18.205 mortos e 49.645 feridos pelos ataques israelenses. Setenta porcento das vítimas são mulheres e crianças. Milhares de pessoas, no entanto, continuam desaparecidas sob os escombros – provavelmente mortas.

Somente na segunda-feira, 208 pessoas foram mortas e 416 foram feridas.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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