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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

71% da população de Gaza sofre de fome aguda, alerta Monitor Euromediterrâneo

Uma nova invenção para gerar eletricidade e operar uma máquina de costura.

Cerca de 71% dos 2.4 milhões de palestinos na Faixa de Gaza sitiada sofrem de fome aguda, revelou nesta terça-feira (19) o Monitor de Direitos Humanos Euromediterrâneo.

Conforme a organização, em torno de 98% da população de Gaza consome menos alimentos do que o suficiente; 64% comem produtos fora da validade, frutos apodrecidos e até mesmo grama para sobreviver.

A média diária de acesso a água, para consumo, banho ou limpeza, é apenas de 1.5 litro per capita na Faixa de Gaza.

“É urgente uma investigação imparcial sobre a prática de tortura e assassinato contra civis detidos nas mãos do exército israelense, em diferentes áreas de Gaza”, reiterou o Monitor Euromediterrâneo.

“Testemunhos reunidos pelo Monitor Euromediterrâneo confirmam relatos publicados pelo jornal israelense Haaretz sobre execuções sumárias de palestinos detidos”, acrescentou. “Outros presos morreram após submetidos a tortura e maus tratos extremos no campo militar de Sde Teman, situado entre Beersheba and Gaza.”

O Monitor Euromediterrâneo reiterou que o campo supracitado foi convertido em uma prisão no modelo de Guantánamo, onde palestinos são mantidos em “galinheiros a céu aberto”, sem comida e água por períodos extensos.

Israel mantém ataques brutais contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 19.453 mortos e 52.286 feridos – 70% mulheres e crianças. A campanha israelense desestabilizou o Oriente Médio e Norte da África – região já volátil pela presença colonial estrangeira.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

 

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