A ong marroquina Al-Adl Wal-Ihsane (Justiça e Generosidade) acusou Israel de matar jornalistas para “desencorajar a imprensa a reportar a verdade, a fim de encobrir os crimes contra civis e o fracasso de sua guerra na Faixa de Gaza”.
Em nota, a associação descreveu o assassinato do repórter Hamza al-Dahdouh, filho mais velho do correspondente da Al Jazeera, Wael al-Dahdouh, junto de seu colega Mustafa Thuraya, neste domingo (7), como “crime de guerra deliberado pelo qual Israel busca controlar a verdade”.
Hamza e Mustafa foram mortos por um bombardeio israelense que atingiu seu carro, usado na cobertura dos eventos que tomam a cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, desde dezembro. Ao menos 109 jornalistas foram mortos em Gaza desde o início da campanha militar, há três meses.
A organização marroquina instou entidades internacionais de direitos humanos a “documentar os crimes para que Israel seja levado à justiça”.
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Desde 7 de outubro, Israel mantém ataques implacáveis contra Gaza, matando 22.835 pessoas e ferindo outras 58.416 — a maioria mulheres e crianças. Dois milhões foram deslocadas à força, em meio à destruição de 60% da infraestrutura e cerco imposto pelas forças ocupantes — sem água, comida, luz ou medicamentos.
A catástrofe humanitária em Gaza não tem precedentes, alertaram agências das Nações Unidas.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.