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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ong marroquina acusa Israel de matar jornalistas para encobrir seus crimes

Colete e microfone de Cebr Abu Hedrus, jornalista da Al-Quds TV, morto por ataques israelenses ao campo de refugiados de Nuseirat, durante seu velório em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, em 30 de dezembro de 2023 [Doaa Albaz/Agência Anadolu]

A ong marroquina Al-Adl Wal-Ihsane (Justiça e Generosidade) acusou Israel de matar jornalistas para “desencorajar a imprensa a reportar a verdade, a fim de encobrir os crimes contra civis e o fracasso de sua guerra na Faixa de Gaza”.

Em nota, a associação descreveu o assassinato do repórter Hamza al-Dahdouh, filho mais velho do correspondente da Al Jazeera, Wael al-Dahdouh, junto de seu colega Mustafa Thuraya, neste domingo (7), como “crime de guerra deliberado pelo qual Israel busca controlar a verdade”.

Hamza e Mustafa foram mortos por um bombardeio israelense que atingiu seu carro, usado na cobertura dos eventos que tomam a cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, desde dezembro. Ao menos 109 jornalistas foram mortos em Gaza desde o início da campanha militar, há três meses.

A organização marroquina instou entidades internacionais de direitos humanos a “documentar os crimes para que Israel seja levado à justiça”.

LEIA: “Reportar de Gaza é arriscar sua vida”

Desde 7 de outubro, Israel mantém ataques implacáveis contra Gaza, matando 22.835 pessoas e ferindo outras 58.416 — a maioria mulheres e crianças. Dois milhões foram deslocadas à força, em meio à destruição de 60% da infraestrutura e cerco imposto pelas forças ocupantes — sem água, comida, luz ou medicamentos.

A catástrofe humanitária em Gaza não tem precedentes, alertaram agências das Nações Unidas.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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