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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel impõe fome a 2.2 milhões de palestinos em Gaza, alerta ong B’Tselem

Criança palestina em prédio destruído de Gaza, onde a família se abriga, em Rafah, 5 de janeiro de 2024 [Abed Zagout/Agência Anadolu]

A ong israelense B’Tselem reiterou nesta segunda-feira (8) que Israel está matando de fome ao menos 2.2 milhões de pessoas na Faixa de Gaza, em meio a um cerco absoluto que já dura três meses, somado a uma brutal ofensiva militar contra o território costeiro.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“Mais de 2.2 milhões de pessoas de Gaza estão passando fome”, advertiu a ong. “Isso não é um subproduto da guerra, mas sim resultado direto de uma política declarada por parte de Israel, a fim de negar alimento à população”.

Segundo a B’Tselem, autoridades ocupantes “permitem que somente uma fração das remessas anteriores à guerra entrem em Gaza, com restrições aos tipos de bens”.

LEIA: Guerra Israel-Palestina: Como Israel usa o programa de genocídio da IA para obliterar Gaza

“Permitir a entrada de alimento em Gaza não é um ato de generosidade, mas sim obrigação sob a lei humanitária internacional”, acrescentou a ong. “Recusar-se a respeitar a lei, conforme seus deveres, constitui crime de guerra”.

Israel impõe ataques por ar e terra a Gaza desde 7 de outubro, deixando 23.084 mortos e quase 60 mil feridos, além de 2.2 milhões de desabrigados — 70% das vítimas são mulheres e crianças.

Ao promover seu cerco, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos de Gaza como “animais humanos”.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio. 

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