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Parlamento da Turquia aprova adesão da Suécia a OTAN

Assembleia Nacional da Turquia, em Ancara, 7 de junho de 2023 [Özge Elif Kizil/Agência Anadolu]

O parlamento da Turquia aprovou um projeto de lei nesta terça-feira (23) autorizando a adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), segundo informações da agência de notícias Anadolu.

O texto foi aprovado por 287 dos 346 deputados presentes. Quatro congressistas se abstiveram e outros 55 votaram contra.

Finlândia e Suécia pediram filiação à OTAN pouco após a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro de 2022, rompendo décadas de neutralidade dos Estados nórdicos.

“Saudamos o voto do parlamento turco aprovando o pedido da Suécia para juntar-se à OTAN”, comentou Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na rede social X (antigo Twitter).

“Essa é uma prioridade importante [do presidente]”, acrescentou. “A Suécia é um parceiro capaz em termos de defesa, cuja filiação à OTAN tornará os Estados Unidos e nossa aliança mais fortes e seguros”.

LEIA: A agenda da Turquia na OTAN: Suécia, F-16 e mediação de guerra

O ministro de Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, descreveu o aval do congresso em Ancara como um “passo bem-vindo” no processo de integração à coalizão armada.

“Agora, esperamos a ratificação do presidente [turco] Recep Tayyip Erdogan sobre o documento. A Suécia será um membro confiável, solidário e comprometido”, observou Billstrom.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, também comentou a medida: “Agora é hora de a Hungria concluir os passos restantes para acolhermos nossos amigos suecos em nossa aliança”.

A medida depende de unanimidade dos Estados-membros; na prática, concedendo à Turquia e Hungria poder de veto. Suécia e Finlândia — ambas próximas à trincheira ucraniana — tiveram de negociar arduamente, portanto, sua adesão.

A Hungria é governada pelo extremista de direita Viktor Orbán, que demanda enrijecimento das restrições migratórias já impostas. Ancara, por sua vez, pediu repressão contra grupos nacionais curdos na Europa, entre outras medidas de fortalecimento militar.

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