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Os feitos magníficos da Revolução Islâmica do Irã

A Revolução Islâmica do Irã completa 45 anos [Arresala]

A Revolução Islâmica do Irã completa 45 anos neste 11 de fevereiro, apresentando feitos surpreendentes em todos os campos da atividade humana. Para muitos, uma grande surpresa. Para o povo iraniano e para os povos livres do mundo, nenhuma novidade, porque as revoluções libertárias levam à soberania e provocam mudanças profundas na vida da sociedade.

O povo iraniano rompeu os grilhões da dominação e interferência das potências externas ao longo da sua história. Durante as duas grandes Guerras do Século XX, o Irã declarou sua imparcialidade, mas nem por isso o país deixou de ser submetido a ocupação forçada das potências estrangeiras. Mas o sentimento de independência e República livre baseado em princípios islâmicos, levou à derrocada da monarquia absolutista da Pérsia e a criação da República Islâmica do irã.

A grandiosidade e a firme liderança do líder da Revolução e fundador da República Islâmica, o Imam Khomeini, conseguiu ultrapassar todas as barreiras com determinação e com amplo apoio de forças e do unido povo iraniano, que possibilitou a conquista a libertação da nação persa das garras das potências que sugavam suas riquezas e escravizava seu povo.

A importância e o significado da Revolução Islâmica, que foi vitoriosa graças aos esforços de milhões de homens e mulheres iranianas de valor, do sangue de milhares de mártires, foi inspirada na esperança e no sonho dos oprimidos por uma pátria livre das amarras das potências externas.

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O Imam Ali Khamenei, que sucedeu ao Imam Khomeini a partir de 04 de junho de 1989, e liderou a nação persa em momentos decisivos da sua história, tem conduzido a nação e afirmado sua soberania, como nenhum outro líder da atualidade tem feito. Outro dia perguntaram ao Líder Supremo, sobre o Irã fazer concessões ou implorar direitos aos seus algozes, para “facilitar” o desenvolvimento dos seus programas e ser mais bem “aceito” pelo ocidente. A resposta de Khamenei foi enfática, dizendo que “Este não é o caminho de uma nação livre e independente. Os direitos não podem ser alcançados através de suplicante. Se você suplicar, recuar e mostrar flexibilidade, os poderes arrogantes tornarão a sua ameaça mais séria.”

Passados 45 anos, a República Islâmica do Irã ostenta feitos extraordinários em todos os campos da ciência, tecnologia, defesa, medicina e do desenvolvimento humano. O Irã é hoje o 1º lugar em diversos campos da ciência e medicina, como os transplantes cardíacos, renais, de medula óssea e pioneiro no transplante de traqueia bioartificial. O Irã é o único produtor de bio-implantes oculares no mundo. E pioneiro na produção de medicamentos naturais para o combate ao HIV, além de pioneiro na produção de próteses neurais.

É o primeiro lugar mundial em nanotecnologia, o segundo a produzir medicamentos com base na nanotecnologia e pioneiro no campo da engenharia genética. O Irã ostenta um enorme progresso científico, com um crescimento onze vezes maior que a média mundial.

No campo educacional, o Irã se destaca por figurar entre os 5 maiores participantes em olimpíadas científicas. Tem destaque mundial entre os países líderes no combate ao analfabetismo e tem um dos maiores índices mundiais em alfabetização de meninas e mulheres. E tem aumentado ano após anos o índice de formação no ensino médio e superior, área que aumentou dez vezes após a revolução.

A mulher iraniana ocupa lugar de destaque na República islâmica. Representam 60% das pessoas com nível superior completo e 25 mil delas são membros de comissões acadêmicas de ensino e pesquisa no país. O Irã conta hoje 66 mil mulheres iranianas médicas. 45% do funcionalismo público iraniano é composto por mulheres e 25% das vagas em trabalhos administrativos, em todos os níveis, são ocupadas por mulheres.

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A República Islâmica está entre os 10 melhores países do mundo no domínio da tecnologia aeroespacial e tem autonomia na produção e lançamento de satélites e recentemente lançou na atmosfera três satélites de alta tecnologia através de um único foguete de fabricação iraniana e tem o seu próprio sistema de GPS. O satélite iraniano Soraya foi colocado recentemente a 750 quilômetros da Terra, o que é considerado um novo recorde para o Irã no campo espacial, apesar das duras sanções ocidentais com os programas iranianos. Além disso, o Irã figura entre os primeiros países a mandar seres vivos para o espaço.

Apesar de sobejamente boicotado no seu programa nuclear com fins pacíficos, o Irã está entre os países que dominam as ciências nucleares e ocupa a oitava posição em desenvolvimento nuclear. O Irã conseguiu levar energia elétrica para 100% da população e água potável a 96% da população. 70% da população iraniana tem acesso à internet e amplo acesso à telefonia móvel, além acesso gratuito da população iraniana à canais abertos de televisão

O Irã dispõe de enorme capacidade militar defensiva, sendo um dos 8 maiores e mais bem equipados exércitos do mundo e um dos 5 maiores exércitos cibernéticos do Sudeste Asiático. As forças militares do Irã desenvolvem sua própria tecnologia de defesa, sendo um dos 4 maiores produtores mundiais de mísseis inteligentes de alta precisão e o terceiro entre os países produtores de mísseis balísticos hipersônicos. Além disso, o Irã é um dos líderes na produção de drones militares, contratorpedeiros, e tem uma das tecnologias mais avançadas em submarinos.

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Não é por acaso que a República Islâmica é permanentemente ameaçada pelos Estados Unidos e por seu pau mandado no Oriente Médio, o Estado terrorista de Israel. O presidente iraniano, Ebrahim Raeisi, declarou outro dia que o Irã não almeja iniciar guerra com estes dois entes, mas que está preparado para uma resposta decisiva e forte a qualquer aventureiro que tente atacar ou intimidar a República Islâmica.

Esta é a República que emergiu da grandiosa revolução popular e anti-imperialista de 11 de fevereiro de 1979, baseada em três elementos chave para a soberania de uma nação: economia, cultura e conhecimento, juntamente com os valores islâmicos que dão a força para o progresso, justiça social e soberania.  Vida longa!

 

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a política editorial do Middle East Monitor.

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