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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Pela primeira vez, aviões lançam ajuda humanitária no norte de Gaza

A Jordânia, o Egito, o Catar, os Emirados Árabes Unidos e a França realizaram um lançamento aéreo conjunto de ajuda humanitária, incluindo alimentos e suprimentos médicos, sobre Gaza em 27 de fevereiro. Aproximadamente 45 toneladas de ajuda foram lançadas nas partes norte e central de Gaza, conforme relatado pela mídia egípcia local. Isso ocorreu em meio a avisos de agências de ajuda sobre a fome iminente em Gaza, enquanto Israel tem atrasado as entregas. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) declarou que a última vez que conseguiu entregar ajuda alimentar no norte de Gaza foi em 23 de janeiro.

Vários aviões lançaram ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza na quarta-feira, pela primeira vez desde o início de uma ofensiva israelense mortal no enclave palestino, de acordo com testemunhas, informa a Agência Anadolu.

Caixas de assistência humanitária foram lançadas ao redor do Hospital Indonésio na cidade de Jabalia, segundo testemunhas.

Os aviões também lançaram outro carregamento de ajuda perto do bairro de Rimal, a oeste da Cidade de Gaza, acrescentaram.

“A assistência foi muito limitada”, disse uma fonte local.

Ainda não havia detalhes disponíveis sobre a nacionalidade da aeronave.

Na terça-feira, o Egito, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, a França e o Catar realizaram uma operação de lançamento aéreo de ajuda a Gaza.

Israel impôs um bloqueio paralisante à Faixa de Gaza, deixando sua população, especialmente os residentes do norte da Faixa de Gaza, à beira da fome.

No domingo, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) alertou sobre uma fome iminente em Gaza, já que as agências de ajuda humanitária lutam para entregar alimentos ao norte do enclave.

Na semana passada, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou que o aumento da desnutrição entre crianças e mulheres grávidas e lactantes em Gaza representa uma grave ameaça à sua saúde.

LEIA: ‘É genocídio sem dúvida alguma’ em Gaza, diz relator especial da ONU

Israel lançou uma ofensiva mortal na Faixa de Gaza após um ataque do Hamas em 7 de outubro. O bombardeio israelense que se seguiu matou cerca de 29.954 pessoas e feriu mais de 70.000, com destruição em massa e escassez de produtos de primeira necessidade.

A guerra israelense levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça. Uma decisão provisória em janeiro ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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