O escritório de mídia do governo na Faixa de Gaza anunciou na sexta-feira (15): “Em uma violação flagrante e horrível da santidade do mês sagrado do Ramadã, o exército de ocupação israelense cometeu cinco massacres e crimes contra centros de distribuição para civis e indivíduos que trabalham nesses centros”.
O escritório de mídia acrescentou em uma declaração à imprensa: “O número de mortos chegou a 56 pessoas, além de mais de 300 feridos”.
Ele observou: “O exército de ocupação cometeu esses massacres bombardeando um centro de distribuição de ajuda afiliado à UNRWA na província de Rafah, matando cinco pessoas. Também matou dois civis que trabalhavam para fornecer ajuda, bombardeando seu carro na província de Rafah, e bombardeou outro centro de distribuição de ajuda no campo de Nuseirat, na província central, matando oito pessoas”.
“A ocupação matou 11 palestinos na terça e na quarta-feira à noite e matou mais de 30 civis na noite passada (sexta-feira) que estavam esperando a chegada da ajuda na rotatória do Kuwait, na província de Gaza. Os corpos de 23 foram transportados para hospitais, enquanto mais de dez pessoas permaneceram com seus corpos estendidos no chão. A ocupação está impedindo que alguém chegue até eles, abrindo fogo contra quem se aproxima dos corpos.”
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O escritório pediu: “Todos os países do mundo livre pressionem a ocupação para que interrompa a guerra genocida e a limpeza étnica que está travando contra o povo palestino, que até agora resultou em mais de 110.000 vítimas, entre mortos, feridos, pessoas desaparecidas e detidos”.
“Uma interrupção imediata da fome, antes que seja tarde demais, abrindo passagens terrestres e trazendo imediatamente os alimentos e a ajuda humanitária acumulados nas passagens terrestres para o povo palestino na Faixa de Gaza por meio das passagens terrestres, durante o mês sagrado do Ramadã”, exigiu o escritório.
A agressão contra Gaza entrou em seu 161º dia, pois o exército de ocupação israelense continua sua agressão contra a Faixa de Gaza, com o apoio dos EUA e da Europa. Sua agressão contínua contra Gaza causou a morte de 31.490 civis e ferimentos em 73.439 pessoas, além do deslocamento de cerca de 85% da população da Faixa, de acordo com as autoridades de Gaza e órgãos e organizações internacionais.
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