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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Exército israelense diz que mais um soldado foi morto e outros 16 ficaram feridos no sul de Gaza

O exército israelense evacua seus soldados que foram feridos em batalhas em Gaza por meio de um helicóptero para tratamento médico no Hospital Beilinson, perto de Tel Aviv, Israel, em 18 de dezembro de 2023 [Nir Keidar/Agência Anadolu]
O exército israelense evacua seus soldados que foram feridos em batalhas em Gaza por meio de um helicóptero para tratamento médico no Hospital Beilinson, perto de Tel Aviv, Israel, em 18 de dezembro de 2023 [Nir Keidar/Agência Anadolu]

O exército israelense disse, na sexta-feira (29), que mais um soldado foi morto e outros 16 ficaram feridos em combates com grupos palestinos no sul da Faixa de Gaza, informou a Agência Anadolu.

Em uma declaração citada pelo jornal Times of Israel, o exército israelense identificou o soldado como o sargento de primeira classe Alon Kudriashov, 21 anos, da unidade de comando Egoz do exército.

Entre os 16 soldados feridos, seis estão em estado grave, e todos foram transferidos para hospitais em Israel.

A última fatalidade elevou para 598 o número de soldados israelenses mortos desde o início do ataque israelense em Gaza, em 7 de outubro.

Israel empreendeu uma ofensiva militar mortal na Faixa de Gaza desde o ataque transfronteiriço de 7 de outubro, liderado pelo Hamas, no qual cerca de 1.200 israelenses foram mortos.

Desde então, mais de 32.600 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos em Gaza, e mais de 75.000 ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade.

A guerra israelense levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio a um bloqueio incapacitante da maioria dos alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que, em uma decisão provisória em janeiro, ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

Em uma ordem de quinta-feira (28), o TIJ pediu que Israel tomasse medidas “sem demora” para garantir “o fornecimento sem obstáculos” de serviços básicos e assistência humanitária, incluindo alimentos, água, combustível e suprimentos médicos. O tribunal mundial afirmou que “os palestinos em Gaza não estão mais enfrentando apenas o risco de fome […], mas que a fome está se instalando”.

LEIA: EUA aprovam jatos e bombas a Israel à véspera de ofensiva a Rafah

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