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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Mísseis do Hezbollah causam blecaute nos colonatos de Israel

Foguetes do grupo Hezbollah na região de fronteira entre Líbano e Israel, em 12 de abril de 2024 [Najib Sammour/Agência Anadolu]

Os colonatos israelenses de Qiryat Shemona e Margaliot, no norte da Palestina histórica, ficaram sem energia elétrica na noite desta terça-feira (23), devido a mísseis disparados pelo Hezbollah, no sul do Líbano, segundo informações divulgadas pela imprensa israelense.

O jornal Yedioth Ahronoth afirmou: “O suprimento de energia elétrica foi cortado em Moshav Margaliot, na Alta Galileia. Segundo testemunhas, diversos foguetes caíram na área, porém sem acionar os alarmes”.

“Residentes de Qiryat Shemona também reportaram blecautes”, acrescentou.

Ao longo da noite, sirenes ecoaram em Qiryat Shemona e Manara, na linha de fronteira.

O Hezbollah — ligado a Teerã — emitiu um comunicado: “Nossos mujahideen [combatentes da resistência] atingiram o assentamento de Margaliot, na cidade ocupada de Hunin, com dezenas de foguetes Katyusha, em respostas aos crimes israelenses”.

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Em nota separada, afirmou ter atingido “um prédio onde soldados inimigos estão estacionados, no assentamento de Manara, com armamentos adequados”.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas, que capturou colonos e soldados.

Em 200 dias, são 34 mil palestinos mortos e 76 mil feridos pelos bombardeios israelenses, além de dois milhões de desabrigados. Entre as vítimas, estão 13.800 crianças.

Israel também ataca quase diariamente territórios da Síria e do Líbano, além de áreas no Iraque e Iêmen, onde há concentração de influentes grupos pró-Teerã. No sul do Líbano, as tropas de Israel empregam armas de fósforo branco, substância proibida que causa queimaduras graves e danos ao meio-ambiente.

Há receios de propagação da guerra.

Apesar de uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), radicado em Haia, deferida em 26 de janeiro, Israel ainda impõe um cerco militar absoluto a Gaza — sem comida, água, energia elétrica, medicamentos ou combustível.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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