A Starbucks continua a sentir o peso das campanhas globais de boicote por causa de seu apoio à guerra de Israel em Gaza, que já custou a vida de mais de 34.500 palestinos, a maioria deles mulheres e crianças.
A rede de cafeterias anunciou uma queda acentuada nas vendas globais, a pior desde a pandemia, o que fez com que o preço de suas ações caísse para o nível mais baixo em 21 meses. A Starbucks relatou uma queda de 15% no lucro líquido (para US$ 772 milhões) em comparação com o mesmo período do ano passado.
As campanhas globais de boicote também forçaram a empresa a reduzir sua previsão de lucro para o ano fiscal de 2024, já que se espera que o desempenho de suas cafeterias continue fraco no futuro próximo.
“Em um ambiente desafiador, os resultados deste trimestre não refletem a força de nossa marca, nossas capacidades ou as oportunidades futuras”, disse o CEO Laxman Narasimhan em um comunicado.
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A empresa tem tentado combater o que descreve como “informações falsas e enganosas contínuas que estão sendo compartilhadas sobre a Starbucks” on-line.
Em outubro, a Starbucks processou a Workers United, que organizou trabalhadores em pelo menos 370 lojas da Starbucks nos EUA, por causa de uma mensagem pró-Palestina publicada em uma conta de mídia social do sindicato.
A Starbucks disse que estava tentando fazer com que o sindicato parasse de usar seu nome e sua imagem, já que a postagem também atraiu protestos de manifestantes pró-Israel.
Ativistas pró-Palestina realizam ação direta em Starbucks de São Paulo
Desde o início da guerra genocida de Israel em Gaza, a Starbucks tem visto uma queda contínua nas vendas e nos lucros como resultado de suas ações.