Israel rejeitou nesta sexta-feira (14) um quadro trilateral com França e Estados Unidos voltado a uma desescalada na fronteira com o Líbano, reportou a agência Anadolu.
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, atribuiu a negativa à participação francesa.
Mais cedo, o presidente francês, Emmanuel Macron, chegou a alegar que os três países haviam concordado em trabalhar juntos pela redução de tensões.
Gallant desmentiu no Twitter (X), ao atacar Paris: “Enquanto lutamos uma guerra justa [sic], em defesa de nosso povo [sic], a França adota políticas hostis contra Israel”.
No mês passado, a França baniu empresas militares de participarem de uma das maiores feiras de armas do mundo, segundo o jornal Times of Israel. A decisão francesa sucedeu um massacre em Rafah, no extremo sul do enclave, cujas imagens, incluindo corpos carbonizados de crianças, levaram a uma nova onda de protestos e condenação internacional.
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A França, no entanto, mantém-se alinhada a Estados Unidos e Alemanha no apoio diplomático e operacional a Israel, que troca disparos com o grupo libanês Hezbollah desde outubro.
No sul do Líbano, forças israelenses adotaram munições de fósforo branco, substância proibida que causa queimaduras graves, para fins incendiários.
Em Gaza, são mais de 37 mil mortos e quase 90 mil feridos.
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