Lideranças palestinas concluíram as conversações iniciadas terça-feira na China assinando acordo para um “governo interino de reconciliação nacional” para governar a Gaza pós-guerra. Entre os representantes dos segmentos palestinos estavam os do Hamas e doFatah, além de outros 12 grupos palestinos. Todos se comprometeram com a decisão.
“Hoje assinamos um acordo para a unidade nacional e dizemos que o caminho para completar essa jornada é a unidade nacional”, disse o oficial sênior do Hamas, Mousa Abu Marzouk, em uma coletiva de imprensa em Pequim. O acordo prevê um “governo interino de reconciliação nacional”, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China.
A “Declaração de Pequim sobre o Fim da Divisão e o Fortalecimento da Unidade Nacional Palestina” foi assinada pelo alto funcionário do Hamas, Mousa Abu Marzouk, pelo enviado do Fatah, Mahmoud al-Aloul, e por representantes de 12 outras facções palestinas, incluindo a Frente Popular para a Libertação da Palestina, a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, o Partido Popular Palestino, a Frente de Luta Popular Palestina e a Iniciativa Nacional Palestina.
Diversos registros do evento circularam pelas redes sociais a partir da China, como as bandeiras palestinas hasteadas diante do local do evento, a entrada dos representantes e falas como a de Mustafa Barghouti sobre o importante papel do governo chines em promover a aproximção.
Participaram do diálogo promovido pela China diplomatas do Egito, Argélia, Arábia Saudita, Qatar, Jordânia, Síria, Líbano, Rússia e Turquia , de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China.