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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

A situação na Cisjordânia piora a cada dia, afirma UNRWA

Veículos militares israelenses patrulham as ruas e avenidas da região, em Tulkarem, Cisjordânia, em 1º de julho de 2024. [Nedal Eshtayah/Anadolu Agency]

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) anunciou na sexta-feira que a situação humanitária na Cisjordânia ocupada está “piorando diariamente”, pedindo o fim da guerra silenciosa de Israel na Cisjordânia.

A declaração foi publicada na conta X da agência.

“Os campos de Nur Shams e Tulkarm estão sofrendo com escassez de água e falta de eletricidade”, observou, acrescentando: “As operações das Forças de Segurança de Israel continuam causando destruição e ameaçando a vida das pessoas na área. Essa ‘guerra silenciosa’ tem que acabar”.

Coincidindo com o início da guerra devastadora na Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023, o exército israelense expandiu suas operações militares na Cisjordânia, especialmente nas províncias do norte.

Dezenas de operações militares israelenses causaram danos significativos à infraestrutura das cidades de Jenin e seu campo de refugiados, bem como de Tulkarm e seus campos de refugiados. Os danos incluem escavações e vandalismo de estradas, redes de água, eletricidade e esgoto.

Junto com a guerra em Gaza, o exército israelense intensificou seus ataques na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, matando 594 palestinos, incluindo 144 crianças. Também feriu 5.400 e prendeu 9.890, de acordo com fontes oficiais palestinas.

Israel vem travando uma guerra devastadora em Gaza desde 7 de outubro com o apoio dos EUA, matando e ferindo mais de 130.000 palestinos, a maioria deles mulheres e crianças. Há também mais de 10.000 desaparecidos em meio à destruição maciça e à fome mortal.

LEIA: Israel conduz novas prisões e demolições de casas na Cisjordânia

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