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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Shin Bet prepara bunker subterrâneo para proteger Netanyahu e altos funcionários de um possível ataque do Irã

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (esq.) e o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel Herzi Halevi (dir.) acompanham o ataque dos aviões de guerra israelenses ao porto de Hudaydah, no Iêmen, a partir do centro de operações em Jerusalém, em 20 de julho de 2024. [Gabinete do Primeiro Ministro de Israel/Agência Anadolu].

O serviço de segurança Shin Bet de Israel está supostamente preparando um bunker em Jerusalém onde o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e altos funcionários podem permanecer por um longo período durante uma guerra, informou ontem o site de notícias Walla de Israel.

Mais cedo, o site americano Axios citou três fontes americanas e israelenses dizendo que o Irã pode realizar um ataque a Israel já hoje.

O site de notícias acrescentou que o governo dos EUA espera que a resposta iraniana seja semelhante ao ataque realizado por Teerã em 13 de abril, mas pode ter um escopo maior e incluir operações do Hezbollah no Líbano.

Por sua vez, o jornal  Israel Hayom relatou estimativas de que o Irã possui mísseis balísticos muito avançados que podem ser usados em um ataque a Israel.

No sábado, a Israeli Broadcasting Corporation disse que Israel está se preparando para uma resposta coordenada entre o Irã e partidos e grupos aliados no Iêmen, Líbano, Síria e Iraque.

LEIA: Irã diz que não quer escalada regional, mas deve ‘punir’ Israel

Acrescentou que a resposta pode incluir o lançamento de mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e drones.

O serviço de segurança interna de Israel, Shabak, elevou o nível de segurança de Netanyahu e de seus ministros, na expectativa de uma resposta iraniana ao assassinato do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, na semana passada.

O governo israelense também distribuiu telefones via satélite para ministros e altos funcionários em meio a temores de que a rede de comunicações possa ser alvo.

O Yedioth Ahronoth também citou fontes informadas dizendo que o exército israelense solicitou a várias fábricas no norte de Israel que esvaziassem seus estoques de gases tóxicos por medo de que o Hezbollah as atacasse.

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