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Salvamento arriscado do petroleiro “Sounion” no Mar Vermelho pode ser retomado esta semana

Imagens de satélite Maxar do petroleiro de bandeira grega Sounion que foi recentemente atacado pelos Houthis do Iêmen em chamas no Mar Vermelho e vazando óleo, . [Imagem de satélite (c) 2024 Maxar Technologies]

Os especialistas retomarão, esta semana, uma operação arriscada para resgatar o petroleiro “Sounion”, que foi atacado pelos Houthis do Iêmen no Mar Vermelho no mês passado e ainda contém cerca de um milhão de barris de petróleo bruto, disseram fontes marítimas na quinta-feira, conforme relata a Reuters.

O reboque do navio registrado na Grécia — que foi atingido, perdeu energia e pegou fogo em 21 de agosto — foi interrompido após ser considerado inseguro pelas empresas inicialmente envolvidas no projeto.

As autoridades disseram que a operação de reboque será particularmente delicada, dada a carga total e uma série de outros fatores.

Qualquer vazamento pode ser o maior de um navio na história registrada e pode causar uma catástrofe ambiental em uma área particularmente perigosa para entrar.

Os houthis — que dizem estar agindo em solidariedade aos palestinos envolvidos na guerra Israel-Gaza — também detonaram cargas no petroleiro após o ataque, causando mais incêndios, e não está claro se algum explosivo ainda está ativo.

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Pelo menos dois rebocadores de propriedade de uma empresa de salvamento sediada na Grécia já estão na área e cuidarão do reboque, disse uma das fontes.

“Há um plano de ação em andamento e há progresso”, acrescentou outra fonte. “A operação de reboque deve começar nos próximos dois dias.”

A tripulação do navio foi evacuada. A Grécia também entrou em contato com a potência regional, Arábia Saudita, para pedir assistência.

Os houthis disseram que permitiriam que as equipes de salvamento rebocassem o navio para um local seguro.

A missão naval da UE no Mar Vermelho, Aspides, protegerá os navios envolvidos no reboque e monitorará toda a operação, reiterou um funcionário da Aspides na quinta-feira.

Uma fragata francesa e uma fragata grega participando do Aspides já estavam na área, disse uma das fontes.

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