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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Estrelas de Hollywood pedem cessar-fogo em Gaza na premiação do Emmy

Nicola Coughlan, atriz da série de televisão Bridgerton, no tapete vermelho do 76º Emmy Awards, em Los Angeles, EUA, em 15 de setembro de 2024 [Gilbert Flores/Variety via Getty Images]

Celebridades de Hollywood que atenderam à cerimônia do Emmy neste domingo, em Los Angeles, na Califórnia, usaram broches por um cessar-fogo na Faixa de Gaza, após quase um ano de bombardeios indiscriminados de Israel.

Nicola Coughlan, da série de televisão Bridgerton, lançada pelo Netflix, vestiu o já célebre broche com uma mão laranja e um coração negro no tapete vermelho.

Coughlan já havia exibido um broche por cessar-fogo ao promover a última temporada de sua série, ao declarar: “Sou irlandesa, então é uma perspectiva um tanto distinta. E sinto que, com essa plataforma global, que eu tenho neste momento, posso angariar fundos às organizações assistenciais [a Gaza]”.

Dallas Goldtooth e Devery Jacobs, de Reservation Dogs (Hulu), ambos nativo-americanos, se juntaram aos protestos, assim como a roteirista Brittani Nichols, de Abbott Elementary (ABC).

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O broche representa a petição Artists for Ceasefire, que inclui os diretores Alfonso Cuáron e Jordan Peele e atores e atrizes emergentes como Jenna Ortega, Melissa Barrera e Jeremy Allen White.

Em Cannes, foi a vez de Cate Blanchet usar um vestido com as cores palestinas.

Em março, ao vencer o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por Zona de Interesse (The Zone of Interest), que aborda a naturalização do Holocausto nazista, o diretor Jonathan Glazer condenou a “desumanização dos palestinos de Gaza”.

Manifestações na indústria cinematográfica, contudo, continuam tímidas, sob receios de censura e represálias corporativas por parte de produtores e estúdios sionistas.

Em Gaza, são mais de 41 mil mortos e 95 mil feridos desde outubro, além de dois milhões de desabrigados. Entre as fatalidades, cerca de 16.400 são crianças.

O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), radicado em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

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