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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel mata 28 profissionais de saúde no Líbano em 24 horas, confirma OMS

Bombeiros e paramédicos chegam a um incêndio causado por bombardeios israelenses perto do Hospital al-Zahra em Beirute, capital do Líbano, em 1º de outubro de 2024 [Murat Sengul/Agência Anadolu]

Ataques israelenses ao Líbano mataram ao menos 28 trabalhadores de saúde em apenas 24 horas, confirmou nesta quinta-feira (3) Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), em coletiva de imprensa.

As informações são da rede de notícias Al Jazeera.

A escalada contra serviços de saúde — incluindo bombardeios aos arredores de hospitais que parecem refletir os métodos adotados em Gaza — sucedem o agravamento da crise regional por ataques aéreos de Israel e uma invasão por terra desde terça-feira (27).

“Trabalhadores de saúde não estão batendo ponto porque estão sendo forçados a fugir de onde trabalham pelos bombardeios”, relatou Ghebreyesus. “Isso limita de forma severa a gestão do trauma nas massas e a contiguidade dos serviços de saúde”.

Conforme Ghebreyesus, a restrição de voos devido à conjuntura impedirá sua agência de prover suprimentos e serviços planejados ao Líbano, previstos para chegar no país nesta sexta-feira (4).

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Em pronunciamento paralelo, o ministro da Saúde do Líbano, Firas Abiad, reportou que ao menos 40 bombeiros e paramédicos foram mortos em três dias, ao quase dobrar o índice entre outubro e esta semana, de 57 vítimas.

Outros 188 profissionais de resgate foram feridos, estimou Abiad.

Desde outubro, a campanha de Israel contra o Líbano deixou 1.974 mortos, 9.350 feridos e um milhão de deslocados, ao preconizar extermínio similar a Gaza — com 41 mil mortos e 96 mil feridos em um ano.

Entre as vítimas libanesas, 127 são crianças.

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