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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Chefe do legislativo turco pede união islâmica contra ‘Netanyahu e sua gangue’

Presidente do Parlamento da Turquia, Numan Kurtulmus, em Washington, EUA, 8 de julho de 2024 [Celal Günes/Agência Anadolu]
Presidente do Parlamento da Turquia, Numan Kurtulmus, em Washington, EUA, 8 de julho de 2024 [Celal Günes/Agência Anadolu]

O presidente do Parlamento da Turquia, Numan Kurtulmus, exortou os países de maioria islâmica a desenvolver o que descreveu como uma posição unida, para reagir às ações de Israel contra a região, após um ano de genocídio em Gaza e recente invasão ao Líbano.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Kurtulmus fez seus comentários durante um encontro com Adama Bictogo, presidente da Assembleia Nacional da Costa do Marfim, neste domingo (13), em Genebra, na Suíça, em evento paralelo à 149ª Assembleia Geral da União Interparlamentar.

Kurtulmus reiterou a deterioração das condições nos territórios palestinos ocupados e na região como um todo devido às ações de Israel, à medida que “Netanyahu e sua gangue” trabalham para disseminar o conflito a Líbano, Síria e Irã.

O deputado enfatizou que os ataques “se tornaram um problema para todo o mundo”.

“Caso não paremos Netanyahu e sua gangue, tampouco poderemos parar qualquer outra força brutal que assole o mundo”, advertiu Kurtulmus.

As declarações coincidem com o tom adotado pelo presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no último ano, em denúncia do genocídio em Gaza.

Israel mantém ataques indiscriminados contra a Faixa de Gaza há 12 meses, com mais de 42 mil mortos, 98 mil feridos e dois milhões de desabrigados. No Líbano, são em torno de 2.100 mortos, dez mil feridos e 1.2 milhão de desabrigados.

Em 1º de outubro, o Irã disparou uma bateria de mísseis contra Israel pela segunda vez na história — a primeira em abril —, em resposta a uma campanha de assassinatos políticos e à invasão israelense ao Líbano, na manhã do mesmo dia.

A campanha de Israel segue em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

LEIA: Israel prepara ataque no Irã em coordenação com EUA; mobiliza sistema antimísseis

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