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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ataques aéreos israelenses mataram 400 palestinos em uma semana em Gaza

Chefe humanitária interina descreveu imagens de pacientes e deslocados abrigados perto do hospital Al Aqsa, queimando vivas [Abdallah Fs Alattar/Agência Anadolu]

Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança realiza uma sessão que acompanha as atualizações sobre as operações humanitárias na Faixa de Gaza.

A subsecretária-geral interina de Assistência Humanitária, Joyce Msuya, ressaltou que na última semana, ataques aéreos israelenses mataram mais 400 palestinos ferindo cerca de 1,5 mil.

Ação urgente e inequívoca

A chefe humanitária interina descreveu imagens de pacientes e deslocados “abrigados perto do hospital Al Aqsa, queimando vivas”. Dezenas de vítimas, incluindo mulheres e crianças, “precisam de atendimento urgente para sobreviver e lidar com os ferimentos”.

Na fala, Msuya exigiu ação urgente e inequívoca para a responsabilização dos autores de crimes internacionais cometidos na área.

Ela pediu “mais do que palavras” pelo fim das atrocidades em Gaza e esforços diplomáticos urgentes de toda a comunidade internacional para acalmar a situação, garantir o respeito ao direito internacional, alcançar um cessar-fogo imediato e um entendimento sobre o rumo para uma paz sustentável.

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A representante mencionou dados do Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Ocha, que atua com parceiros na distribuição dos alimentos disponíveis e acessíveis em meio à redução das reservas.

Maioria das padarias deverá fechar

Nas duas primeiras semanas de outubro, as autoridades israelenses facilitaram apenas 54 movimentos coordenados para o norte através do posto de controle de Al Rashid.

Estima-se que 85% dos carregamentos tenham sido negados e a quantidade restante “impedida ou cancelada por motivos logísticos ou de segurança”.

Somente na Cidade de Gaza, mais de 110 mil refeições são distribuídas diariamente por pelo menos 10 cozinhas. Na semana passada abriram novas instalações no acampamento de refugiados de Ash Shati para responder ao fluxo de deslocados do norte.

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Com a atuação na área foram entregues mais de 1,5 mil pacotes de alimentos e o mesmo número de sacos de farinha de trigo aos deslocados que estavam sitiados ou abrigados em escolas em Beit Hanoun e Beit Lahya.

Fornecimento de combustível

Quase sem alimentos para distribuir, a maioria das padarias deverá fechar novamente em poucos dias se não houver fornecimento de combustível.

No entanto, dados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa, confirmam a vacinação de mais de 64 mil crianças no segundo dia da campanha de imunização contra a poliomielite em Gaza.

A iniciativa que também envolve a Organização Mundial da Saúde, OMS, e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e parceiros administrou 51 mil doses de vitamina A, subindo o total de menores inoculados para cerca de 157 mil.

Publicado originalmente em ONU News

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