O governo de Israel afirmou na quinta-feira que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto a tiros em Gaza por uma operação israelense em Rafah. O ministro das Relações Exteriores de Israel Israel Katz distribuiu um comunicado afirmando que Sinwar foi morto em Gaza.
Sinwar assumiu o comando do Hamas após o assassinato em Teerã de Ismail Haniyeh em 31 de julho. Ele era considerado por Israel e seus aliados como mentor do ataque surpresa a Israel em 7 de outubro.
A AFP relatou que o exército israelense fez um teste de DNA para confirmar se um dos três palestinnos mortos era de fato Sinwar. Como ele foi prisioneiro da ocupação israelense durante décadas, Israel teria amostras para testagem. O Hamas não se manifestou até a noite de quinta-feira.
Durante muito tempo, a mídia israelense especulou sobre o esconderijo do lider do Hamas, com Israel alegando que ele estaria vivendo nos tuneis de Gaza. No entanto, ficou claro que o homem assassinado estava lutando em Gaza e comandando pessoalmente a resistência.
A notícia da morte de Sinwar foi festejada pelos aliados de Israel, especialmente o governo dos Estados Unidos e a candiatata presidencial Kamala Harris que, no mesmo dia, durante um comício, foi hostilizada por apoiadores da Palestina e chamada de genocida.
Em geral, as manifestações internacionais, a começar pela de Joe Biden, são de que a eliminnação de Sinwar deve ser seguida pela negociação para o fim da guerra em Gaza. Mas esta não é a opinião de Netanyahu. Em vídeo, ele afirmou que a guerra continuará.
O ministro Katz de Israel afirmou que a morte de Sinwar “abre a possibilidade para a libertação imediata dos reféns e abre caminho para uma mudança que levará a uma nova realidade em Gaza – sem o Hamas e sem o controle iraniano”, disse Katz em sua mensagem. Em reunião na quarta-feira, ministros de extrema direita israelenses discutiram planos para uma “recolonização” de Gaza.
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