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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jordânia condena violação de Israel ao direito internacional após ataque mortal em Beit Lahia, Gaza

Palestinos inspecionam os danos após um ataque aéreo israelense na noite anterior em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, em 20 de outubro de 2024. [Islam Hamed/AFP via Getty Images]
Palestinos inspecionam os danos após um ataque aéreo israelense na noite anterior em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, em 20 de outubro de 2024. [Islam Hamed/AFP via Getty Images]

A Jordânia condenou no domingo um ataque aéreo israelense mortal que matou pelo menos 87 pessoas na cidade de Beit Lahia, no norte de Gaza, relata a Agência Anadolu.

Aviões de guerra israelenses realizaram ataques aéreos mortais na cidade no sábado à noite, destruindo um quarteirão residencial inteiro.

Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores da Jordânia reiterou sua rejeição absoluta às “violações contínuas do direito internacional humanitário e de todos os valores e princípios humanos” de Israel.

Ele destacou a necessidade de “garantir a proteção de civis e instalações humanitárias”, apelando à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da ONU para tomarem “medidas firmes para impedir os crimes de guerra contra palestinos em Gaza”.

O exército israelense prosseguiu com uma ofensiva massiva, agora em seu 16º dia, no norte de Gaza em meio a um cerco sufocante na área.

Israel continuou uma ofensiva brutal em Gaza após um ataque transfronteiriço do grupo palestino Hamas no ano passado, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo imediato.

Mais de 42.600 pessoas foram mortas desde então, a maioria mulheres e crianças, e quase 99.800 ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde locais.

O ataque israelense deslocou quase toda a população de Gaza em meio a um bloqueio contínuo que levou a uma grave escassez de alimentos, água limpa e medicamentos.

Israel enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por suas ações em Gaza.

LEIA: O Hamas diz que o comandante da Brigada Al-Sultan também foi morto ao lado de Sinwar em Gaza

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