Os militares israelenses lançaram mais de 85.000 toneladas de bombas na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, excedendo a quantidade de explosivos usados na Segunda Guerra Mundial, informou ontem a Autoridade de Qualidade Ambiental.
Em uma declaração emitida para marcar o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Guerras e Conflitos Armados, a agência afiliada à Autoridade Palestina observou que o bombardeio contínuo devastou vastas terras agrícolas e contaminou o solo com produtos químicos tóxicos, o que impedirá a agricultura por décadas.
As forças de ocupação israelenses empregaram uma série de armas e munições, principalmente fósforo branco, que é proibido pela lei internacional pela Convenção das Nações Unidas sobre Certas Armas Convencionais. Esses ataques danificaram gravemente os componentes ambientais, representando uma grave ameaça à saúde dos seres humanos e da vida selvagem.
O relatório também indicou que os danos à infraestrutura hídrica resultaram no vazamento de água poluída para os reservatórios de água subterrânea, prenunciando uma catástrofe ambiental e de saúde que ameaça colocar em risco os residentes nas próximas gerações.
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