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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Eleições nos EUA são ‘inúteis e insignificantes’, diz novo chefe do Hezbollah

Naim Qassem, então vice-secretário-geral do movimento Hezbollah, durante comício em Beirute, no Líbano, em 13 de outubro de 2023 [Anwar Amro/AFP via Getty Images]

Naim Qassem, novo secretário-geral do Hezbollah, afirmou nesta quarta-feira (6) que seu movimento vê como “inúteis e insignificantes” as eleições nos Estados Unidos, ao manter sua política de resistência contra Israel.

“Para nós, as eleições americanas não têm qualquer importância, independente de quem prevaleça — seja Kamala Harris ou Donald Trump”, afirmou Qassem. “O resultado em si é inconsequente para nós”.

Seu comentário ocorreu em discurso televisionado na ocasião do 40º dia após a morte do ex-líder do grupo, Hassan Nasrallah, assassinado por um bombardeio israelense contra a periferia ao sul da cidade de Beirute.

Qassem insistiu que o Hezbollah tem dezenas de milhares de combatentes treinados em suas fileiras, capazes de confrontar firmemente as forças invasoras de Israel, assim como um arsenal necessário para manter disparos por um longo período.

Segundo Qassem, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recusa-se a aceitar uma data para encerrar a guerra, mediante intenções expansionistas para além de Gaza, Cisjordânia e Líbano.

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“Apenas os esforços em campo podem parar a agressão através das fronteiras, somados às ações no front israelense”, explicou Qassem, ao alertar para esforços de ocupação do Líbano e reformulação da geopolítica do Oriente Médio.

“Garantiremos que Israel compreenda: não será vitorioso no campo de batalha, mas, sim, vai perder”, concluiu Qassem.

Israel escalou suas ações no Líbano em meados de setembro, após uma onda de ataques terroristas, atribuídos à agência de espionagem Mossad, que detonaram pagers e walkie-talkies nas ruas libanesas.

Em 1º de outubro, Tel Aviv deflagrou sua invasão por terra ao Líbano — contida, até então, por unidades do Hezbollah, com quem troca disparos há um ano.

As ações sucedem um ano de genocídio em Gaza, com 43 mil mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados. No Líbano, são três mil mortos, 13.700 feridos e 1.3 milhão de deslocados à força.

A campanha israelense é crime de guerra, punição coletiva e genocídio.

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