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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel mata mais de 1.500 pessoas em um mês, apenas no norte de Gaza

Palestinos removem corpo dos escombros após bombardeios de Israel ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, em 7 de outubro de 2024 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Mais de 1.500 palestinos foram mortos pela ofensiva israelense, ainda em curso, no norte de Gaza, desde o início de outubro, confirmaram dados técnicos do Ministério da Saúde palestino nesta quinta-feira (7), segundo informações da agência Anadolu.

“O exército israelense matou mais de 1.500 palestinos em suas ações recentes na região norte”, declarou Munir al-Bursh, diretor-geral do Ministério. “O exército ocupante continua a cometer massacres e atacar abrigos e civis, causando fatalidades sob uma situação de colapso do sistema de saúde”.

Mais cedo, Hussam Abu Safiya, diretor do Hospital Kamal Adwan — duramente alvejado pelas recentes operações israelenses —, na cidade de Beit Lahiya, observou que o centro médico mal opera, com recursos limitados em meio a sucessivos massacres.

Israel alegou atacar o norte para impedir que o combatentes do Hamas se reagrupem. No entanto, analistas apontam para evidências e declarações de dolo em anexar e reocupar ilegalmente o território, mediante limpeza étnica de sua população.

As ações israelenses em Gaza deixaram 43 mil mortos, cem mil feridos e dois milhões de desabrigados em 13 meses, e seguem em desacato de uma resolução por cessar-fogo do Conselho de Segurança e ordens cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde Israel é réu por genocídio desde janeiro.

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