Forças da ocupação israelense destruíram um santuário histórico durante invasão contra a aldeia de Chamaa, no sul do Líbano, na noite de sexta-feira (15).
Segundo fontes, tropas ocupantes montaram explosivos ao Santuário de Shimon, a fim de conduzir sua destruição, como flagrante crime de guerra.
As tropas israelenses, no entanto, não conseguiram avançar na aldeia, confrontadas por resistência considerável do grupo Hezbollah.
Uma base da missão de paz das Nações Unidas no Líbano (Unifil), na região, também foi atingida por bombardeios, segundo as informações. De acordo com a missão estrangeira, projéteis de artilharia de calibre 155 mm atingiram sua sede no setor oeste, contudo, sem detonações.
Segundo o relato, soldados Italianos que integram a missão de paz trataram dos ataques, sem feridos.
Desde a intensificação de sua guerra ao Líbano, em meados de setembro, forças de Israel demoliram e explodiram aldeias inteiras, ao repetir sua política de terra arrasada realizada em Gaza, onde conduz um genocídio há um ano.
Em 1º de outubro, Tel Aviv deflagrou sua invasão por terra ao Líbano — contida, até então, por unidades do Hezbollah.
Em Gaza, são 43.700 mortos, 103 mil feridos e dois milhões de desabrigados. No Líbano, são três mil mortos, 13.700 feridos e 1.3 milhão de deslocados à força — sobretudo, nos últimos 45 dias.
A campanha israelense é crime de guerra, punição coletiva e genocídio.
Ataques a sítios arqueológicos, históricos e turísticos — incluindo Patrimônios Mundiais, sob a lista do Fundo das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) — se tornaram comuns por parte de Israel, como prática de memoricídio.
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