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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Genocídio israelense em Gaza apaga 1.410 famílias do registro civil

Dezenas de palestinos são sepultados em uma vala comum após seus corpos serem abduzidos e enfim devolvidos pelo exército israelense, na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza sitiada, em 7 de março de 2024 [Jehad Alshrafi/Agência Anadolu]

A campanha de Israel contra a Faixa de Gaza apagou ao menos 1.410 famílias inteiras do registro civil desde outubro de 2023, totalizando 5.444 pessoas, reportou nesta semana o Ministério da Saúde palestino.

Segundo as informações, ao menos 7.160 famílias foram alvejadas, dentre as quais, 2.287 famílias submetidas a bombardeios diretos, com mais de um sobrevivente, contra 3.463 famílias com um único sobrevivente devido aos ataques.

Os números foram atualizados em 1º de novembro.

Israel mantém ataques indiscriminados contra Gaza há quase 14 meses, com ao menos 44.363 mortos, 105.070 feridos e dois milhões de desabrigados, sob sítio militar absoluto — sem comida, água ou sequer medicamentos.

Entre as fatalidades, cerca de 17 mil são crianças.

Estima-se 11 mil desaparecidos.

As ações de Israel seguem em desacato de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, onde o Estado de apartheid é réu por genocídio desde janeiro, sob denúncia da África do Sul.

LEIA: Israel mata mais de mil médicos e enfermeiros em Gaza, estimam dados oficiais

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