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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ataque aéreo israelense mata quatro na Cisjordânia ocupada

Soldados israelenses invadem a aldeia de Sair, na região de Jenin, sul da Cisjordânia ocupada, em 1º de dezembro de 2024 [Jaafar Ashtiyeh/AFP via Getty Images]
Soldados israelenses invadem a aldeia de Sair, na região de Jenin, sul da Cisjordânia ocupada, em 1º de dezembro de 2024 [Jaafar Ashtiyeh/AFP via Getty Images]

Quatro palestinos foram mortos por um ataque aéreo israelense realizado neste domingo (1º) na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, reportou o governador Kamel Abu al-Rub à agência de notícias Anadolu

Segundo al-Rub, o bombardeio direto atingiu um carro na aldeia de Sair, ao sul da cidade. Em seguida, forças israelenses sequestraram os corpos dos quatro jovens, sem qualquer esclarecimento ou confirmação de suas identidades.

Testemunhas notaram colunas de fumaça emergindo da aldeia.

Um porta-voz do exército israelense admitiu um ataque aéreo ao que caracterizou — sem provas — “agentes armados” na região de Jenin. A rádio militar israelense Kan alegou que as vítimas estavam sob vigilância há algum tempo.

Tensões permanecem altas na Cisjordânia no contexto do genocídio israelense em Gaza, com 44 mil mortos, 105 mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Na Cisjordânia, são 801 mortos e 6.600 feridos, sob sucessivos pogroms perpetrados por colonos e soldados, além de 11 mil palestinos detidos arbitrariamente sob campanha de massa, que dobrou a população carcerária entre os árabes nativos.

A maioria dos palestinos presos permanece em custódia sem julgamento ou acusação — reféns, por definição.

As ações de Israel seguem em desacato de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, onde o Estado colonial é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

A mesma corte reconheceu em julho, em decisão histórica, a ilegalidade da ocupação na Cisjordânia e Jerusalém, ao ordenar evacuação imediata de colonos e soldados, além de reparações aos nativos.

A recomendação de Haia, em setembro, evoluiu a resolução aprovada por maioria de dois terços da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com prazo de um ano para ser implementada.

LEIA: Mandados de prisão do TPI: Os EUA devem se distanciar de um Israel cada vez mais tóxico

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