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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel destrói mesquita no sul do Líbano, mantém violações do cessar-fogo

Mesquita destruída por ataques israelenses no sul do Líbano, em 1º de dezembro de 2024 [Mahmoud Zayyat/AFP via Getty Images]

Tratores do exército israelense demoliram nesta segunda-feira (2) uma mesquita na aldeia de Maroun al-Ras, no distrito de Bint Jbeil, no sul do Líbano, em nova violação flagrante do acordo de cessar-fogo firmado com o grupo Hezbollah na última semana.

Segundo a imprensa libanesa, tropas israelenses destruíram por completo a mesquita, na tarde de segunda.

Dois libaneses foram mortos e outros ficaram feridos em seis casos distintos de violações do cessar-fogo por parte de Israel. Os ataques elevam o número de mortos desde quarta-feira (27), quando o cessar-fogo entrou em vigor, a ao menos quatro.

Entre as violações, a morte de um civil que dirigia uma moto por um bombardeio a drone e Jdeidat Marjayoun, também na região meridional.

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Outro drone israelense atingiu um trator do exército libanês, que operava para fortificar o posto militar de Al-Abara, em al-Hermel, deixando ao menos um soldado ferido.

O exército libanês reportou ainda a descoberta do corpo de um oficial dentro de seu carro em Naqoura. Investigações foram abertas, mas indícios apontam a um ataque israelense, após o soldado permanecer desaparecido desde 26 de novembro.

As forças regulares libaneses disseram monitorar as violações, conforme seu mandato e os termos do acordo, junto das autoridades relevantes.

O exército israelense mantém sua presença em diversas aldeias e vilarejos no sul libanês, perto da fronteira, ao impedir civis de retornarem às terras.

O acordo pede três movimentações: que Israel se retire do Líbano, ao sul da fronteira; que o Hezbollah recue ao norte do rio Litani; e que o exército se posicione para assegurar uma zona neutra e monitorar o processo.

A agressão israelense ao Líbano deixou 3.960 mortos, 16.500 feridos e até 1.3 milhões de deslocados, no contexto do genocídio em Gaza, com 44 mil mortos, 105 mil feridos e dois milhões de desabrigados — sem ainda um cessar-fogo no horizonte.

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