Forças da ocupação israelense se posicionaram nas colinas da província de Quneitra, no sul da Síria, reportou a rede russa Sputnik ao citar fontes locais. Segundo as estimativas, Israel controla agora 95% da área.
Conforme o canal al-Mayadeen, as forças ocupantes capturaram a bacia do rio Yarmouk e a barragem de al-Wahda — ambas fontes de água para consumo e agricultura da Jordânia, além de geração de energia para a Síria.
A captura ilegal implica no controle de Israel sobre uma das principais fontes hídricas da Síria, ao incitar receios de uso da escassez de água como arma contra a população civil, como mostram as instâncias de apartheid em Gaza e na Cisjordânia.
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Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), “forças israelenses entraram na aldeia de Koya e na barragem histórica de al-Wahda, perto da fronteira sírio-jordaniana, após alertarem residentes a baixar armas e evacuar a área”.
Conforme os relatos, o exército israelense tomou 440 km² de território sírio desde a queda do regime de Bashar al-Assad, em 8 de dezembro. As ações de Israel seguem sua política expansionista — da “Grande Israel” —, com anexação ilegal de terras.
Segundo informações, o exército israelense conduziu ao menos 450 ataques aéreos a 50 localidades na Síria.
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