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Candidato à Suprema Corte de Israel é colono ilegal no Território Palestino Ocupado

Presidente da Suprema Corte israelense e juízes reunidos em Jerusalém, em 28 de setembro de 2023 [Menahem Kahana/POOL/AFP via Getty Images]
Presidente da Suprema Corte israelense e juízes reunidos em Jerusalém, em 28 de setembro de 2023 [Menahem Kahana/POOL/AFP via Getty Images]

Um candidato à Suprema Corte de Israel foi revelado como um colono ilegal que ocupa o Território Palestino na Cisjordânia, em meio a tentativas contínuas da extrema direita israelense de solidificar o domínio sobre o judiciário do país.

De acordo com relatos da mídia, Aviad Bakshi — que lidera o departamento jurídico do extremista Kohelet Policy Forum e que é um candidato-chave para ser nomeado juiz na Suprema Corte de Israel — é um colono que vive em uma casa no assentamento chamado “Ofra” na Cisjordânia ocupada.

Sua residência lá, que é ilegal sob a lei internacional e supostamente uma violação da própria lei israelense, traz mais controvérsia à candidatura de Bakshi para o cargo de judiciário, que já foi criticada por muito tempo devido às suas afiliações abertamente de extrema direita.

Atuando como palestrante na faculdade de direito da Universidade Bar-Ilan, o candidato à Justiça também é um dos autores do plano de “reforma judicial” do governo israelense, que visa enfraquecer o judiciário do país e fortalecer o domínio do governo sobre a legislação israelense.

Esse plano foi liderado pelo ministro da Justiça de Israel, Yariv Levin, que defendeu a nomeação de Bakshi para a Suprema Corte em uma tentativa de aparentemente mudar ainda mais o equilíbrio da instituição em favor do governo de extrema direita liderado pelo Likud.

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