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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Mais um bebê palestino morre de frio em Gaza

Outro bebê morreu após congelar até a morte em Gaza. Jumaa Al-Batran tinha apenas 20 dias de vida quando morreu. Seu pai diz que não tinha lona para uma barraca e usou os poucos cobertores que a família possuía para fazer um abrigo improvisado que não era à prova d'água. O irmão gêmeo de Jumaa, Ali, também está lutando para sobreviver no frio do inverno de Gaza e foi internado na UTI. Dois milhões dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados à força de suas casas e forçados a viver em tendas sem comida, água, abrigo ou instalações médicas adequadas.

Um bebê de 20 dias morreu no domingo (29) devido ao frio intenso e à falta de aquecimento em tendas de refugiados na região central da Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde, segundo a Agência Anadolu.

O bebê – Jumaa al-Batran – “faleceu devido ao frio intenso” na cidade de Deir al-Balah, explicou o ministério em um comunicado.

“Seu irmão gêmeo permanece em estado crítico na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Al-Aqsa Martyrs, no centro de Gaza”, acrescentou.

A nova fatalidade eleva o número de bebês que morreram congelados em Gaza para cinco na última semana, de acordo com as autoridades de saúde locais.

Israel então lançou uma ofensiva aérea e terrestre que matou mais de 45.500 pessoas, a maioria civis, de acordo com as autoridades da Faixa de Gaza. Israel atacou indiscriminadamente mulheres e crianças e matou milhares de médicos, jornalistas, acadêmicos e trabalhadores humanitários. Os habitantes de Gaza têm passado fome deliberadamente, não sendo permitida a entrada de alimentos ou medicamentos no enclave.

A campanha deslocou quase toda a população e deixou grande parte do enclave em ruínas, tendo bombardeado grande parte da infraestrutura de Gaza – hospitais, fontes de água, mesquitas, igrejas e áreas residenciais. Milhares de mortos ainda permanecem sob os escombros.  Israel ignorou as decisões do TPI, do ICC e da ONU.

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