![O ex-deputado do Partido Democrático dos Povos (HDP), da oposição pró-curda, Sirri Sureyya Onder, em uma reunião de seu partido, em Ancara, Turquia, em 13 de março de 2017 [Altan Gocher/NurPhoto via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2024/12/GettyImages-1068725230-scaled-e1735465039604.webp?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O governo da Turquia permitiu que dois parlamentares pró-curdos visitassem o líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Abdullah Ocalan, que está preso, como parte dos esforços aparentes para um cessar-fogo com o grupo terrorista designado.
Sirri Sureyya Onder e Pervin Buldan, dois parlamentares do partido pró-curdo Democracia e Igualdade dos Povos (DEM) da Turquia, fizeram hoje uma viagem à ilha de Imralı, onde o líder do PKK, Abdullah Ocalan, está preso na costa turca desde 1999.
Em uma declaração divulgada pelo partido DEM, ele se absteve de fornecer detalhes sobre as conversas com Ocalan ou sobre qualquer outro assunto relacionado a elas, mas simplesmente afirmou que a “delegação compartilhará as informações e avaliações sobre o conteúdo dessa reunião com a imprensa e o público nas próximas horas”.
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Os políticos e sua delegação receberam permissão do governo turco para se encontrarem com Ocalan – uma ocorrência rara na última década – depois de apresentarem uma solicitação oficial em novembro.
Isso ocorre após esforços notáveis nos últimos meses para iniciar conversações entre Ancara e o PKK para um possível cessar-fogo e acordo de paz, o que poderia efetivamente acalmar as crescentes tensões tanto na Turquia quanto no norte da Síria, onde as milícias curdas afiliadas ao PKK mantêm presença e continuam a realizar ataques contra civis e combatentes apoiados pela Turquia.
Devlet Bahceli, líder do parceiro de coalizão do governo, o Partido do Movimento Nacionalista (MHP), disse aos legisladores de seu partido no mês passado que esperava que essas negociações “fossem feitas sem demora”, depois de sugerir anteriormente que Ocalan poderia garantir sua libertação se anunciasse o fim da luta de décadas do PKK contra o Estado turco e seus atos de terrorismo em todo o país e na região.
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