Centenas de milhares de pessoas se reuniram na Ponte Galata, em Istambul, no dia de Ano Novo, para expressar solidariedade à Palestina, informou a Agência Anadolu.
Os participantes marcharam das mesquitas da península histórica e de outros lugares após as orações matinais, carregando bandeiras turcas e palestinas. O evento foi organizado pela National Will Platform, uma coalizão de 308 ONGs.
Os manifestantes oraram pelo fim do massacre israelense na Palestina antes de se reunirem na ponte, que atravessa o icônico Chifre de Ouro, para exigir ação internacional contra as atrocidades em curso.
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No meio da ponte, onde foram tomadas amplas medidas de segurança, havia uma enorme faixa com os dizeres: “Stop Genocide in Gaza” (Pare o genocídio em Gaza) em turco e inglês, juntamente com bandeiras turcas e palestinas.
Barcos também apoiaram o protesto a partir do mar.
Além disso, adesivos “ForFairFuture” foram colocados em uma plataforma montada para a imprensa, e telões e um sistema de som também foram instalados na área.
Vários membros de ONGs turcas e estrangeiras e ativistas de direitos humanos também fizeram discursos durante o evento.
Os manifestantes entoaram lemas como “Israel assassino será responsabilizado” e “Mártires não morrem”.
O exército israelense travou uma guerra genocida em Gaza, matando mais de 45.500 pessoas, a maioria mulheres e crianças, desde um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exigia um cessar-fogo imediato.
Em novembro de 2024, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e para o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant sob a acusação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também está enfrentando um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra contra o enclave.