![Foto: Membros armados das Brigadas Al-Quds, a ala militar da Jihad Islâmica Palestina, estão presentes enquanto o Hamas entrega 10 reféns israelenses ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Cidade de Gaza, Gaza, em 28 de novembro de 2023 [Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/01/AA-20231128-33049811-33049799-HAMAS_HANDS_OVER_10_ISRAELI_HOSTAGES_TO_RED_CROSS_OFFICIALS.webp?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Um refém israelense mantido em Gaza tentou tirar a própria vida, disse o porta-voz do braço armado da Jihad Islâmica em um vídeo postado no Telegram hoje, relatou a Reuters.
Uma das equipes médicas do grupo interveio e impediu que ele morresse, acrescentou o porta-voz das Brigadas Al-Quds, sem entrar em mais detalhes sobre a identidade do refém ou sua condição atual.
As autoridades israelenses não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
O porta-voz da Jihad Islâmica, Abu Hamza, disse que o refém tentou tirar a própria vida há três dias devido ao seu estado psicológico, sem entrar em mais detalhes.
Abu Hamza acusou o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de estabelecer novas condições que levaram ao “fracasso e atraso” das negociações para a libertação do refém.
O homem estava programado para ser libertado com outros reféns sob as condições do primeiro estágio de um acordo de troca com Israel, disse Abu Hamza.
Os esforços dos mediadores árabes, apoiados pelos Estados Unidos, até agora falharam em concluir um cessar-fogo em Gaza, sob um possível acordo que também veria a libertação de reféns israelenses em troca da liberdade dos palestinos nas prisões israelenses.
O braço armado da Jihad Islâmica emitiu uma decisão para reforçar as medidas de segurança e proteção para os reféns, acrescentou Abu Hamza.
O Hamas confirmou repetidamente, nos últimos meses, sua prontidão para concluir um acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo, e até anunciou sua aprovação de uma proposta apresentada pelo ex-presidente dos EUA Joe Biden.
No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recuou da proposta, apresentando novas condições, principalmente a continuação da guerra genocida, e disse que Tel Aviv não se retiraria de Gaza.
Os partidos de oposição e as famílias dos prisioneiros israelenses acusam Netanyahu de obstruir acordos que poderiam levar à libertação de seus entes queridos em um esforço para permanecer no poder e não ser julgado pelas acusações de corrupção que enfrenta.
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