![Soldados ficam perto de uma bandeira israelense enquanto recebem um briefing perto da fronteira com a Faixa de Gaza, em 5 de dezembro de 2024, no sul de Israel, Israel [Foto de Amir Levy/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/01/GettyImages-2187757683-1.webp?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O ministro da Defesa israelense, Yisrael Katz, alertou que o Hamas “receberia golpes pesados que Gaza não via há muito tempo”, a menos que permitisse o retorno dos prisioneiros que mantém e parasse de disparar foguetes contra Israel.
Isso ocorreu durante sua inspeção na cidade de Netivot, no sul de Israel, depois que ela foi alvo de dois foguetes do centro da Faixa de Gaza à meia-noite de quarta-feira (01). O exército israelense disse que interceptou um dos projéteis, enquanto o outro caiu em uma área aberta, de acordo com o Yedioth Ahronoth.
Katz disse: “Se o Hamas não permitir em breve a libertação dos israelenses sequestrados de Gaza, apesar da disposição de Israel de fazer concessões de longo alcance, e continuar a atirar em cidades israelenses, receberá golpes pesados que Gaza não vê há muito tempo”.
Ele acrescentou que o exército israelense intensificará e aumentará suas atividades em Gaza até que os sequestrados sejam libertados e o Hamas seja eliminado.
O Hamas confirmou repetidamente, nos últimos meses, sua prontidão para concluir um acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo, e até anunciou sua aprovação de uma proposta apresentada pelo ex-presidente dos EUA Joe Biden.
No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recuou da proposta, apresentando novas condições, principalmente a continuação da guerra genocida, e disse que Tel Aviv não se retiraria de Gaza.
Os partidos de oposição e as famílias dos prisioneiros israelenses acusam Netanyahu de obstruir acordos que poderiam levar à libertação de seus entes queridos em um esforço para permanecer no poder e não ser julgado por acusações de corrupção que ele enfrenta.
Israel dizimou a Faixa de Gaza, bombardeando casas e infraestrutura de civis. Ele enfrenta acusações de genocídio na Corte Internacional de Justiça (CIJ).
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