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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Espiões britânicos são presos no Iêmen, afirma líder houthi

Outdoor com retrato de Abdul Malik al-Houthi, líder do movimento Ansar Allah, ou houthis, durante protesto pró-Palestina, em Sanaa, no Iêmen, em 25 de outubro de 2024 [Mohammed Hamoud/Getty Images]

Abdul-Malik al-Houthi, líder do movimento Ansar Allah — mais conhecido como houthis —, afirmou nesta quinta-feira (10) que sua organização desmontou uma rede de espionagem britânica no Iêmen, ao prender seus membros, reportou a agência Anadolu.

Em discurso gravado, al-Houthi descreveu a captura como uma importante conquista de segurança, ao insistir que o êxito da missão reflete o fracasso de “adversários estrangeiros” que operam na região.

O líder houthi, no entanto, não deu detalhes sobre a suposta rede. O governo do Reino Unido tampouco comentou as declarações.

Sobre suas ações militares, al-Houthi confirmou um terceiro confronto com o porta-aviões USS Truman, estacionado no Mar Vermelho, nesta semana, somando seis embates com embarcações militares dos Estados Unidos.

LEIA: Houthis confirmam ataque a porta-aviões dos EUA e alvos em Israel

Segundo seu pronunciamento, a confrontação frustrou com planos americanos para conduzir ataques de larga escala contra o Iêmen. “Truman mudou de rota e fugiu às águas mais ao norte”, declarou al-Houthi.

O líder iemenita corroborou ainda que as operações militares de sua organização atingiram alvos israelenses em Tel Aviv e Ashkelon.

Desde novembro de 2023, o grupo houthi mantém um embargo de facto a navios ligados a Israel e aliados no Mar Vermelho, como solidariedade efetiva aos palestinos, sob genocídio israelense em Gaza, com 46 mil mortos e 109 mil feridos.

As ações houthis tiveram impacto na economia israelense e mesmo na navegação global, ao levar corporações a prescindir do Canal de Suez em favor da rota mais extensa e onerosa do Cabo da Boa Esperança, contornando a continente da África.

Em retaliação, a favor de Israel, forças dos Estados Unidos e Reino Unido atacaram o Iêmen — considerado o país mais pobre do Oriente Médio.

As ações em Gaza seguem em desacato de resoluções do Conselho de Segurança e medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde Israel é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida há um ano.

LEIA: Houthis afirmam ataque com míssil balístico hipersônico à Base Aérea de Nevatim, em Israel

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